sexta-feira, 18 de junho de 2010

Como evitar palavras más.


Devemos ter muito cuidado com cada palavra que saí de nossa boca.

Jesus nos alertou seriamente a respeito disso, quando afirmou: “Eu vos digo: no dia do juízo os homens prestarão conta de toda palavra vã que tiverem proferido. É por tuas palavras que serás justificado ou condenado” (Mt 12, 36-37).

Temos de cuidar dos nossos irmãos até com o que dizemos a eles, para que não sejamos causa de queda e sofrimento por coisas desnecessárias e ruins que dissemos.

Evitemos a todo custo pecar pela língua, se não podemos dizer nada de bom é melhor que fiquemos quietos.

Quando dizemos algo ruim, ferimos a nós mesmos e aos outros e muitas vezes nem percebemos.

Em quantas ocasiões presenciamos a tristeza em que as pessoas se encontram, por causa de palavras vãs que outras pessoas disseram e que as feriram profundamente.

Como bons cristãos, temos sempre que proferir dizeres bons para todas as pessoas e jamais levarmos a nós mesmos e os irmãos a pecarem com nosso descuido com a fala.

Muitas vezes nas pessoas existe o péssimo hábito de falar sem pensar, porque não raciocinam as conseqüências de uma palavra maldosa, então aconselho a fazerem o “jejum da língua”, que consiste em toda vez que for dizer algo ruim, não dizer nada, oferecendo a Deus para que purifique seu modo de falar e que com essa prática aprenda a se disciplinar para ser um cristão melhor, este jejum é muito útil para evitar o pecado da “língua” e tudo que induz a ele.

Outra boa opção para evitar usar mal a fala, é quando for falar algo ruim ao invés de dizer a palavra má, pronunciar o nome de Jesus e Maria.

Devemos também evitar as conversas fúteis, em que as pessoas fofocam, dizem coisas más umas das outras, reclamam sobre tudo e murmuram todo tipo de blasfêmia, lembremos sempre das palavras de Paulo “Nenhuma palavra má saia da vossa boca, mas só a que for útil para a edificação, sempre que for possível, e benfazeja aos que ouvem” (Ef 4, 29).

Se estivermos dizendo muitas coisas ruins quando abrimos a boca, precisamos também parar e avaliar nossa conduta e nosso coração, pois Jesus disse: “Porque a boca fala do que lhe transborda do coração” (Mt 12, 34).

Procuremos também evitar as más companhias com suas conversas que não edificam. Mas, às vezes em um diálogo com as outras pessoas, quando menos se espera surgem conversas desse tipo, então, devemos se houver a possibilidade, carinhosamente buscar corrigir com muito amor e firmeza o mau andamento da conversa, caso contrário, não participe, fique em silêncio desagravando o pecado dos irmãos com alguma oração no seu interior.

Busque a todo custo reter a língua para palavras más e glorifique sempre a Deus com palavras que edifiquem a sua vida e a dos irmãos, preze sempre a virtude de falar, proclamando sempre o que é bom, justo e reto.

Juliana Gonçalves dos Santos


(Artigo publicado no site Igreja Hoje, no dia 18/06/2010)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

PARTILHA SOBRE O RETIRO OPÇÃO DE VIDA



No retiro Opção de Vida fui à busca de encontrar a vontade de Deus. Foi um momento muito especial em que senti muito fortemente a graça e a misericórdia de Deus. Ao buscar fazer uma opção de vida, percebi que antes de tudo é importante fazer uma entrega de amor ao Senhor, deixando-se ser conduzida por Ele. A vida, então, fica plena de significado e o Senhor edifica em nosso ser uma obra nova, nos animando para cumprirmos de fato os nossos projetos pessoais e de evangelização.

A partir daí tomando novas resoluções, nos colocamos a caminhar com uma veste nova para a construção de uma vida nova, densa de sentido, que será transfigurada no amor de Deus.

Deus coloca em nosso coração uma vontade firme de segui-lo, nos impulsiona para que nosso comprometimento com a construção do Reino de Deus seja mais forte. Encontramos a certeza que Deus nos ama muito e que, justamente por isso, Ele tem o seu tempo e sua hora para nos revelar o que for da Sua vontade e isso não nos desespera, mas no traz paz em esperar, pois confiamos que Deus é amor.

O Senhor também nos mostra que nossa resposta a Ele tem de ser clara, transparente e verdadeira, se quisermos assumir uma opção de vida sincera, consciente e responsável perante Deus e os irmãos.

A opção de vida feita com Deus é de um caminhar com passos firmes, confiança e entrega, pois um cristão não deve ficar a beira do caminho, parado, mas com um espírito de força, amor e autodomínio ir sempre em frente, por mais difícil que possa ser o caminhar.

Ao buscarmos cumprir inteiramente a vontade do Senhor, teremos feito a melhor opção de vida. Portanto, nossa primeira Opção de Vida tem de ser o seguimento de Jesus por toda a vida e sempre se deixar conduzir por Ele que é bom pastor e jamais abandona suas ovelhas, que somos todos nós.

Juliana Gonçalves dos Santos

(Artigo publicado no site Anchietanum, no dia 06/06/2010)

SEM AMOR FALTA TUDO!



Todos os nossos atos devem ser feitos com amor, um ato sem amor, deixa de ser a expressão do Deus vivo que reside em nosso ser.

O monje beneditino Benedikt Baur, em seu livro “A vida espiritual”, afirmou sabiamente: “Se falta amor, falta tudo; se há amor, há tudo, porque o amor é a perfeição”.

Desde quando acordamos até dormirmos, temos de nos empenharmos para colocar amor em tudo que fazemos.

Ao cuidar do seu relacionamento com Deus, é de suma importância viver o primeiro mandamento: “Amar a Deus sobre todas as coisas”, não colocando nada acima do Tudo, Deus deve ser de fato o teu Deus, não criar “falsos deuses” para si e colocá-los acima do amor e empenho ao Senhor.

Ao cuidar de si mesmo, deve-se fazer isso com amor, isso inclui desde o respeito a sua dignidade humana, como também a sua saúde pessoal, seu momento de lazer, de trabalho e de reflexão. Tudo relacionado à sua vida pessoal deve ser tratado com amor.

Ao cuidar do seu relacionamento com as outras pessoas, você deve amá-las como você ama a si mesmo, ao fazer todo o bem para você, deve também buscar realizar o mesmo para seu próximo, jamais menos que isso.

E cada um na vocação que escolheu, precisa realizá-la com o maior amor possível.

Se eu vivo a vocação matrimonial, devo tratar com amor todos da minha casa, para vivermos a santidade que a que somos chamados já nesta vida.

Se eu vivo a vocação sacerdotal ou religiosa, com um grande amor devo tratar todos meus filhos e filhas espirituais em todas as suas singularidades e momentos, acolhendo cada alma com paciência e alegria.

Precisamos ver Cristo nas pessoas, em exatamente cada pessoa que encontramos a todo instante, nem uma a menos, ou seja, todas, sem discriminações, medos e desafetos.

Viver assim é viver na plenitude da vida, é caminhar por esse breve período que Deus nos concede, em oração prática, em uma vida inteira de amor a Deus sobre tudo e ao próximo como a nós mesmos, afinal esse é o pedido do Pai para cada um de nós.

No final desta vida seremos julgados por quanto amor colocamos em nossos atos.

Que todos os seus atos sejam a realização da vida de Deus que está em você e no irmão, ame sem cessar, pois o amor é o “vínculo da perfeição” (Cl 3,14).

Juliana Gonçalves dos Santos

(Artigo publicado no site Igreja Hoje, no dia 07/06/2010)

domingo, 6 de junho de 2010

SÃO JOSÉ (esposo e pai exemplar)



José em hebraico significa “Deus cumula de bens”, esse nome revela exatamente quem é São José, pai adotivo de Jesus, o homem que mais recebeu bens divinos.

Ele é esposo de Maria Santíssima e pai de Jesus, os maiores tesouros de Deus na terra, Jesus, seu filho dileto e Maria, foram confiados a São José.

Deus não iria aferir tão importante missão a São José, se não fosse pelas suas extraordinárias virtudes e santidade.

No evangelho ele foi descrito como homem justo, pois viveu, pensou e agiu em conformidade com o desígnio de Deus a todo instante.

Ele recebeu o título de “santíssimo” pela igreja, qualificativo que não dá a nenhum santo.

São José exerceu sua missão com muito amor, homem nenhum no mundo deu mais amor, carinho e cuidado a Jesus que ele.

Recebeu a graça de ser o primeiro homem a carregar o menino Jesus no colo quando nasceu.

Ele protegeu Jesus da fúria de Herodes, conseqüentemente ele cuidou de Jesus e de Maria, para toda a humanidade, fez sempre o que pode para deixá-los seguros, cumprindo fielmente seu papel de pai e marido.

Tomando o exemplo de São José devemos refletir como cada pai está cuidado de seus filhos e esposa. Será que seguindo o exemplo de São José ou o exemplo de pais infiéis, que não se preocupam com a vida da sua família e mais vivem em egoísmo e desamor que amor?

Se isso está acontecendo é preciso retomar o caminho da vida, do perdão e do amor sincero, como Deus quer para todos nós, antes que seja tarde demais.

São José sustentou dignamente sua família com o trabalho de carpinteiro em Nazaré, será que os pais cristãos estão exercendo um trabalho honesto e digno para conseguir o sustento familiar?

Ele não foi egoísta, pensou sempre no melhor para sua família e cumpria prontamente os pedidos de Deus. Na vida familiar, cada pessoa deve pensar se busca sempre o melhor para toda a família ou se age somente conforme seus gostos e desejos.

Buscamos ser fiéis em cumprir a vontade de Deus ou nos endeusamos, nos colocando no centro de tudo e Deus em segundo plano?

São José foi o maior exemplo de homem santo e pai de família que existiu.
Todas as pessoas deveriam recorrer sempre a ele e na veneração a tão grande santo, procurar imitá-lo em sua justiça, bondade, atenção e amor a Jesus e a Maria.

Todo cristão deve refletir se a exemplo de São José, está exercendo bem a missão dada por Deus ou se contrariamente esta permitindo o tempo passar e com ele, as oportunidades de fazer o melhor a Deus, para servi-lo.

São José recebeu Jesus desde o início com zelo, cuidado, respeito e amor. É muito importante também pensar, como recebemos atualmente Jesus, principalmente na eucaristia, será que com o mesmo zelo, cuidado, respeito e amor? Ou estamos o abandonando, não fazendo caso de sua presença tão real, viva e divina todos os dias nas igrejas?

A convivência com Jesus e Maria deve ter sido extremamente especial a São José, afinal ele passou tantos anos na companhia de Jesus, observando seus divinos exemplos e na de Maria, observando a prontidão dela em servir e amar com tanto amor ao próprio Deus também na figura de seu filho Jesus.

Certamente nenhum outro homem conheceu e amou tanto Jesus e Maria quanto São José.

Também nós devemos procurar conviver o máximo possível com Jesus e Maria em nossas vidas, que eles estejam tão presentes em nossas almas, quanto a nós mesmos, para isso devemos pedir essa graça a São José, que nos ensine como amá-los mais a cada momento como ele fez.

São Cura d’Ars, o patrono dos párocos, dizia: “Oh Jesus, dai-me a ardente caridade de São José, e nada mais restaria desejar sobre a terra”.

Para São José se atribuí um poder de intercessão sem limites, tanto que Santa Teresa que foi uma grande devota dele, afirmou: “Tomei por advogado e senhor ao glorioso São José e encomendei-me muito a ele... Não me lembro, até o presente, ter-lhe pedido coisa que tenha deixado de fazer. Causa espanto as grandes mercês que Deus me fez por meio desse bem-aventurado Santo, dos perigos que me livrou, assim do corpo como da alma. A outros Santos parece que o Senhor lhes deu graça para socorrer em determinada necessidade. Deste glorioso Santo tenho experiência que socorre em todas... Só peço, por amor de Deus, que o prove quem não me acreditar e verá por experiência o grande bem que é encomendar-se a este glorioso Patriarca e ter-lhe devoção”.

Na ultima aparição de Nossa Senhora em Fátima, os videntes contemplaram um espetáculo muito belo. Quando Nossa Senhora desapareceu, surgiu como um quadro a Sagrada Família. À direita estava Nossa Senhora, vestida de branco com um manto cerúleo e o rosto mais resplandecente que o sol; à esquerda, São José com o Menino Jesus, no ato de abençoar o mundo. Eis o lugar de São José no céu, entre Jesus e Maria.

Assim sendo, quem a tão amado e grande santo se confia, caminha inspirado por ele, de virtude em virtude, de graça em graça, até atingir um elevado grau de santidade e estar como ele para sempre ao lado de Jesus e Maria por todos os séculos sem fim.

Juliana Gonçalves dos Santos

(Artigo publicado no site Igreja Hoje, no dia 10/05/2010)