
Em 1981, a CNBB instituiu o mês de agosto, como o mês vocacional e desde então todas as comunidades o celebram.
O primeiro domingo deste mês de agosto foi motivado pela festa de São João Maria Vianney, o Cura d’Ars, no dia 04, dia do padre e o Papa Bento XVI proclamou de 19 de junho deste ano até 19 de junho de 2010, como o Ano Sacerdotal, que se insere nos 150 anos da morte do santo, que é patrono dos párocos e modelo de vida sacerdotal.
Neste ano, de forma especial e mais intensificada, todos devem se empenhar em orações pelos padres e se conscientizarem da missão e valor de cada um deles para toda a comunidade eclesial.
Além do mais, é preciso reforçar as orações pelo aumento das vocações sacerdotais, para que Deus nos envie homens santos e com amor incondicional a Cristo e à Igreja.
Os Padres possuem uma missão muito bela dada por Deus, seguindo os passos de Jesus bom pastor, reúnem, ensinam e apascentam o rebanho, cuidando com amor e sabedoria de cada uma de suas ovelhas, pois sabem a importância delas aos olhos do Pai.
São homens que devem buscar também ter um coração como o de Cristo, que era cheio de misericórdia, amor, compaixão e carinho, com todas as pessoas.
Ao caminharem devem levar em seus passos, todos seus “filhos espirituais” até a casa do Pai.
Tão grande graça, requer grande esforço e amor, para continuarem com ânimo, no inicio, meio e fim de suas jornadas, devem todos os dias reavivar o carisma recebido, essa é uma instrução do Santo Padre Bento XVI, que como Sumo Pontífice da Igreja Católica, sabe com muita sabedoria, como orientar os pastores de Cristo.
O Papa também propõe Paulo como “modelo a ser imitado” pelos sacerdotes, pois “ele é forte e humilde ao mesmo tempo, intimamente convencido de que tudo é mérito de Deus, tudo é a sua graça”.
Assim, os padres respondem dignamente ao chamado do Cristo para serem pescadores de homens e colocam toda sua confiança em Deus, que os orienta, dá forças e impulsiona durante todo processo sacerdotal.
O pastor dá o rumo para suas ovelhas, não deve deixá-las desorientadas e assustadas, ele deve conhecê-las e elas também a ele, em suas atividades não devem ficar desanimados nas dificuldades, mas sempre devem recordar que com Cristo são fortes e plenamente capazes de sempre responderem ao chamado de Deus.
Com dedicação amorosa e a fidelidade aos ensinamentos de Jesus, devem responder sempre a sua vocação, dizendo: Senhor estou aqui, desejo cuidar dos teus que a mim confiou, dai-me seu amor e sua graça, para que possa transmiti-lo sempre na liberdade de minhas vontades, todas ordenadas para te servir.
A vocação sacerdotal é esse belíssimo mistério em que Deus com amor convida alguns de seus filhos para se dedicarem exclusivamente ao serviço do Reino.
O amor de Deus torna os homens livres, assim, a resposta vocacional também é acompanhada de liberdade e escolha.
Se você sente um chamado a vida sacerdotal não deve ter receio de buscar responder ao Criador honestamente seu posicionamento, mas também lembre-se que Deus nunca iria te propor algo que não te fizesse feliz. Assim, é muito importante o discernimento para saber qual é a real vontade de Deus para que cada um na sua autenticidade possa saber como mais amá-lo, servi-lo e adorá-lo.
Toda descoberta da vocação é um processo que requer muita oração, conhecimento interior sobre si mesmo, ver com sinceridade onde se encontra seu coração e sua mente, para dar uma resposta com total fidelidade ao Senhor.
São João Maria Vianney, o Cura d’Ars praticou sinceramente aquilo que estava em sua mente e coração, o Papa Bento XVI disse: ele comunicava o que vivia internamente: sua amizade com Cristo.
O Santo padroeiro dos sacerdotes, também mantinha sempre em sua mente a exortação de São Paulo: “Orai sem cessar” (1 Ts 5,17).
O Cura d’Ars dedicou-se com muito amor à sua vida sacerdotal, se entregou com total confiança a Deus, sendo Ele sempre sua Providência e dessa forma nada o separou do amor de Cristo.
Que nossos sacerdotes sejam como Cristo, que carregou e morreu na cruz por amor de todos seus filhos.
Rezemos continuamente pelos padres e pelas vocações sacerdotais, que Nosso Senhor na sua infinita misericórdia, sempre nos lembre de amá-los, respeitá-los e ajudá-los em sua santificação pessoal em benefício de todo povo de Deus.
Juliana Gonçalves dos Santos
(Artigo publicado no site Igreja Hoje, no dia 01/08/2009)
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